O SEMAE - Piracicaba esteve presente no work-shop para transferência de tecnologia do Projeto Aquatox realizado entre 10 e 14 de outubro de 2005 na cidade de Lima, Peru
O SEMAE - Piracicaba esteve presente no work-shop para transferência de tecnologia do Projeto Aquatox realizado entre 10 e 14 de outubro de 2005 na cidade de Lima, Peru, sob a coordenação da Organização Panamericana da Saúde (OPAS) e do IDRC - Centro Internacional de Pesquisas e Desenvolvimento do Canadá, e realizado no Centro Panamericano de Engenharia Sanitária e Ciências do Ambiente (CEPIS). O projeto Aquatox tem como propósito, despertar a consciência dos jovens sobre a importância e o cuidado da qualidade da água das fontes de abastecimento para consumo humano. Enfoca o problema da contaminação da água numa visão ecossistêmica e aborda aspectos relevantes da relação que existe entre ambiente e saúde humana. Sua proposta é o trabalho com jovens, professores de escolas rurais e urbanas dos países da região e do mundo, fomentando e facilitando o intercâmbio de experiências no tema de Água-Saúde-Meio Ambiente.Dentro deste contexto, em 1996 o Centro Internacional de Pesquisas para o Desenvolvimento (IDRC) do Canadá, formou a Rede Watertox, constituída por especialistas de cinco países Latinoamericanos (Argentina, Colombia, Chile, Costa Rica e México), Ucrânia, Índia e Canadá com o objetivo de apoiar o desenvolvimento de uma alternativa técnica que responda ao problema de toxicidade na água. Além de ser uma ferramenta técnica apropriada que responde a necessidades locais, esta iniciativa obteve uma conquista importante: um modelo inovativo de colaboração internacional e de fortalecimento de capacidades científicas cujo êxito tem tido um efeito multiplicador que se estende além dos laboratórios, conectando atores múltiplos, desde científicos, funcionários públicos, sociedade civil, estudantes e docentes. Em Piracicaba, o Aquatox foi denominado Aquamiga desde 2003. É uma ferramenta de Educação Ambiental aplicada pelo Programa de Educação Ambiental Águadoce do SEMAE, que consiste numa bateria de bioensaios que são aplicados pelos próprios alunos e professores das escolas participantes do projeto. Na América do Sul foi aplicado no Brasil e Uruguai, e a partir de 2006, Colômbia e Argentina passarão a integrar a rede Aquatox, sendo que Peru, Bolívia e provavelmente a Nicarágua, também o serão num futuro próximo. Conjuntamente com a investigação científica se desenvolve o projeto piloto educativo, uma rede escolar internacional sobre a toxicidade da água. Mediante esta rede, grupos de estudantes realizam experimentos com bioensaios para avaliar a toxicidade química e a contaminação microbiológica em águas de seus entornos, utilizando pacotes experimentais com instruções, equipamentos e fornecimento de insumos básicos para as análises. A recente incorporação da Organização Panamericana da Saúde (CEPIS-OPS) no Perú, tem permitido o fortalecimento e conformação de novos núcleos de trabalho nas Américas. A rede Aquatox, é uma inovação educativa que integra o trabalho com jovens estudantes e professores de áreas rurais e urbanas nos países da região, e tem como propósito despertar a consciência acerca da importância do cuidado da qualidade da água, fomentando e facilitando o intercâmbio de experiências dentro do tema Água-Saúde-Meio Ambiente.
Work-shop para Transferência de Tecnologia - Projeto Aquatox©
OPAS - Organização Panamericana da Saúde
CEPIS - Centro Panamericano de Ingenieria Sanitária y Ciências del Ambiente
IDRC - Centro Internacional de Pesquisa e Desenvolvimento - Canadá
Lima, Peru, 10-14 de outubro de 2005
José Carlos Esquierro
+ informações em: www.bvsde.paho.org/aquatox