Trabalhos de educação ambiental do SEMAE são representados internacionalmente pelo engenheiro da área.
O Engenheiro civil do SEMAE, com mestrado em Gestão de Recursos Naturais pela Unesp, José Carlos Esquierro esteve no Canadá na semana de 21 de maio para expor sobre o projeto Aquatox, que no Brasil é chamado de Aquamiga. O projeto Aquatox é desenvolvido em 8 países da América do Sul (Brasil, Uruguai, Argentina, Colômbia, Peru, Bolívia, Paraguai e Equador) e tem como objetivo trabalhar com as questões relacionadas ao meio ambiente e no Brasil, por exemplo, o estudo é feito nas Bacias do Rios Corumbataí e Piracicaba, baseados em contextos históricos, poluição do rio, economia da cidade entre outras características.
O Brasil foi representado na Conferência Internacional no Canadá, com o tema "Trails to Sustainability" – Trilhas da Sustentabilidade - pela cidade de Piracicaba e mais especificamente pelos trabalhos realizados pelo SEMAE.
São trabalhos de educação ambiental baseados na ciência e pesquisa que são desenvolvidos nas escolas públicas e municipais de Piracicaba e que somente no ano passado, 42 escolas tiveram a oportunidade de aprender como cuidar do meio ambiente e da água, já que uma das responsabilidades do SEMAE, é cuidar da água.
Os trabalhos são desenvolvidos com quatro ferramentas fundamentais que revelam aos alunos o quanto a água está poluída. Através da hidra, semente de alface, bulbo da cebola e com o gás sulfídrico os experimentos são feitos pelos alunos da 6º série com as orientações das professoras que aplicam sua disciplina para explicar os resultados. Dessa forma, a realidade que vive cada aluno é aplicada e a conscientização é a conseqüência do trabalho, mesmo porque, é possível que o aluno possa pensar, refletir nas atuais condições que vive e tirar suas próprias conclusões. "Esses estudantes avaliam a causa da poluição nos seres vivos e ainda determinam o grau de poluição biológica da água", finaliza o engenheiro.
"Os trabalhos de educação ambiental no SEMAE começaram em 1995 com o projeto "Semana da Água" que foi idealizado junto com o Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), em 2000, o Museu da Água, que é reconhecido internacionalmente, foi inaugurado e atualmente realizamos os trabalhos com os alunos e professores", explica Esquierro.
Já sua experiência no Canadá, em primeiro lugar foi uma oportunidade grande e importante para que o projeto Aquamiga ou Aquatox fosse divulgado em outros países. "Muitas informações que pude captar nessa conferência serão aproveitadas em nosso país e deu para perceber que o trabalho realizado pelo SEMAE está no caminho certo e muitos conceitos que nós trabalhamos nas Bacias Hidrográficas dos Rios Corumbataí e Piracicaba estão corretos", conclui o engenheiro.
E para o presidente do SEMAE, Vlamir Schiavuzzo, o convite foi oportuno para que os trabalhos da Autarquia sejam divulgados tanto na cidade como internacionalmente, "sem contar com a troca de experiências e de novas técnicas de educação ambiental de outros países que podem ser trazidas ao Brasil", comemora.
Como aconteceu o convite ao SEMAE
O IDRC (International Development Research Center) parceiro da Instituição do Canadá, a EECOM (Environmental Education and Communication) fez o convite ao SEMAE, porque há interesse em divulgar o projeto Aquamiga, desenvolvido no Brasil e que vem dando certo desde 2003.
A IDRC também fez o convite ao Peru e a Colômbia, através da OPS (Organización Panamericana de la Salud), para que o curso fosse aplicado no Canadá e arcou com todas as despesas.
Assessoria de ImprensaSEMAE Roberta Migliolo – MTB 45867
Colaboração: Ivana Marisa Altafin
28/05/07