Para dar seqüência ao Plano de Perdas Físicas, o Semae - Serviço Municipal de Água e Esgoto, adquiriu três novas retroescavadeiras, o investimento de cada máquina foi de R$ 189 mil, e serão utilizadas para a extensão e manutenção da rede de abastecimento de água.
Está em processo licitatório três caminhões com caçamba, além de nove cortadores a disco, nove motobombas e mais três compactadores. O investimento total previsto é de R$ 1,4 milhão. Segundo o presidente do Semae, Vlamir Schiavuzzo, “essas novas máquinas e equipamentos viabilizam a realização dos serviços de vazamento, manutenção, extensão da rede de água e novas ligações, além de diminuir consideravelmente e as paradas não programadas do abastecimento, que prejudicam o consumidor”.
Além dos veículos, o Semae está investindo em equipamentos para ampliar o número de equipes que atuam nas regionais de Santa Teresinha, Paulicéia e Piracicamirim. Com esse investimento e três equipes adicionais, uma em cada regional, o Semae espera que os serviços extensão e de reparos das redes de água sejam melhorados e as demandas da população atendidas mais rapidamente. Reparos mais rápidos reduzirão as perdas de água. Essa é uma resposta imediata da autarquia, discutida com o prefeito Gabriel Ferrato, diante do aumento do número de vazamentos de rede que têm sido observados recentemente na cidade.
Essa e outras ações estão previstas no diagnóstico realizado na revisão do Plano Diretor de Combate às Perdas, elaborado em 2013/2014, que tem como finalidade reduzir as perdas de água do sistema. Em sua primeira etapa, já está teve início as obras para atender a região do bairro Boa Esperança, que atualmente apresenta o maior índice de vazamentos de rede da cidade. A empresa vencedora da licitação foi a RHS Controls – Recursos Hídricos e Saneamento Ltda. – EPP, com investimentos em torno de R$ 524 mil, será realizada uma ampla varredura da rede, repara de vazamentos e instalação de válvulas e sensores de pressão controlados por telemetria.
O prefeito Gabriel Ferrato destaca a amplitude do projeto. “O Plano de Combate às Perdas é muito mais extenso e estima-se a necessidade de um investimento em torno de R$ 24 milhões. Com todo ele executado, as perdas cairiam dos atuais 45% para 25% ou menos, o que representa um ganho substancial, pois seriam reduzidas tanto as necessidades de captação quanto as despesas com tratamento de água. Na sequência, outras etapas e outros projetos poderiam ser elaborados e implementados para reduzir ainda mais as perdas” completou Ferrato.